Livros para Mochileiros!
Pensamos que o verdadeiro mochileiro, quando não esta viajando, esta lendo ou assistindo filmes de viagens, e como já publicamos uma lista com os melhores filmes agora é a vez de indicar nossos livros preferidos! Sem demora vamos ao que interessa.
De Moto pela América do Sul
Sem sombra de dúvidas este é o meu livro preferido. Este diário - reelaborado por Ernesto Che Guevara, em forma narrativa, graças às suas anotações detalhadas - é o relato da viagem feita por Che e seu amigo Alberto Granado, desde a Argentina até a Venezuela, em 1952. Aventura e emoção entremeadas de reflexões sobre múltiplos aspectos da América - a miséria dos índios, o espanto de conhecer o mar-, o mundo percebido pelos olhos de um jovem de 23 anos, disposto à surpresa e à compaixão, mas também querendo descobrir sua verdadeira vocação, aproveitar a vida, enamorar-se verdadeiramente. Tudo isso enquanto a moto segue pelas estradas poeirentas e arriscadas, perdendo peças pelo caminho, provocando tombos e episódios tragicômicos.
Na Natureza Selvagem
Depois de terminar a faculdade com brilhantismo, Chris McCandless, jovem americano saudável e de família rica, doa todo o dinheiro que tem, abandona o carro e a maioria de seus pertences, adota outro nome e some na estrada, sem nunca mais dar notícias aos pais. Dois anos depois, aparece morto num lugar ermo e gelado do Alasca. Por onde andou, o que buscava, por que morreu? Quem era realmente Chris McCandless? Para responder a essas perguntas, Krakauer refaz a longa saga do aventureiro até seu triste desenlace.
On the road
Responsável por uma das maiores revoluções culturais do século XX, “On the Road”, traduzido por Eduardo Bueno, mantém intacta sua aura de transgressão, lirismo e loucura. Como o gemido lancinante e dolorido de “Uivo”, de Allen Ginsberg, o brado irreverente e drogado de “Almoço Nu”, de William Burroughs, ou a lírica emocionada e emocionante de Lawrence Ferlinghetti, “On the Road” escancarou ao mundo o lado sombrio do sonho americano. A partir da trip de dois jovens – Sal Paradise e Dean Moriarty –, de Paterson, New Jersey, até a costa oeste dos Estados Unidos, atravessando literalmente o país inteiro, Jack Kerouac inaugurou uma nova forma de narrar. Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, Kerouac escreveu a primeira versão do que viria a ser “On the Road”. Uma prosa espontânea, como ele mesmo chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência.
Livre
O best-seller Livre – A jornada de uma mulher em busca do recomeço teve seus direitos comprados pela atriz e produtora Reese Witherspoon, protagonista de Legalmente loira e ganhadora do Oscar de melhor atriz por Johnny & June. O filme baseado no livro, com Reese interpretando a autora Cheryl Strayed, estreia no Brasil em janeiro e já é considerado um dos favoritos ao Oscar 2015. Aos 22 anos, Cheryl Strayed achou que tivesse perdido tudo. Após a repentina morte da mãe, a família se distanciou e seu casamento desmoronou. Quatro anos depois, aos 26 anos, sem nada a perder, tomou a decisão mais impulsiva da vida: caminhar 1.770 quilômetros da chamada Pacific Crest Trail (PCT) – trilha que atravessa a costa oeste dos Estados Unidos – sem qualquer companhia. Cheryl não tinha experiência em caminhadas de longa distância e a trilha era bem mais que uma linha num mapa. “Minha caminhada solitária de três meses pela costa oeste teve muitos começos. Mas, na realidade, minha caminhada começou antes de eu sequer imaginar empreendê-la, mais precisamente quatro anos, sete meses e três dias antes, quando estava em um pequeno quarto da Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota, e soube que minha mãe ia morrer”, escreve a autora. O contato de Cheryl com a vida selvagem tem antecedentes. Ao completar 10 anos, sua família mudou-se para a área rural de Minnesota. Não havia eletricidade, água corrente, banheiro interno – nada, entretanto, que se comparasse ao que enfrentou na caminhada solitária. Como se não bastassem a exaustão, o frio, o calor, a dor, a sede e a fome, Cheryl tinha ainda que enfrentar outros fantasmas. “Todo processo de transformação pessoal depende de entrega e aceitação”, afirma.
20 Mil Léguas Submarinas
Publicado em 1870, 20 mil léguas submarinas é a obra mais famosa de Jules Verne e um clássico da literatura mundial, devorado por leitores de todas as idades. Esta edição Bolso de Luxo traz o texto integral em tradução primorosa e cerca de 30 ilustrações originais. Em 1866, quando navios de diversas partes do mundo começaram a naufragar e sofrer misteriosas avarias, governantes e homens de ciência mobilizaram-se para identificar, localizar e deter o misterioso monstro marinho responsável por tais ataques. Buscavam algo descrito como “comprido, fusiforme, fosforescente em certas ocasiões, infinitamente maior e mais veloz que uma baleia”. Mas a missão não correu conforme os planos, e a besta desconhecida destroçou a fragata que fora em sua captura. Lançados ao mar, o professor Aronnax, o fiel Conselho e o exímio arpoador Ned Land foram resgatados e feitos prisioneiros pelo enigmático capitão Nemo, dono, líder e principal habitante do prodigioso submarino Náutilus . Navegando águas remotas dos oceanos e lançando-se em ousadas caminhadas submarinas, esses homens desbravarão a vida por um ângulo inteiramente novo, descobrindo a exuberância da flora e da fauna marinhas e experimentando emoções conflituosas, numa inesquecível viagem vinte mil léguas sob os mares.
Operação Cavalo de Tróia
Em 1980, J.J.Benítez foi contactado por um Major da Força Aérea dos Estados Unidos que dizia ter em seu poder um documento ultra-secreto. Foi só depois de ter ganho a confiança do oficial que o escritor recebeu uma série de indicações enigmáticas que o levou aos manuscritos do Diário do Major.Cavalo de Tróia 1 é a transcrição da primeira parte desse documento que mudou a história. O misterioso norte-americano relata em seus escritos os detalhes de uma operação secreta dos EUA, que, em 1973, transportou dois astronautas à Palestina de Jesus de Nazaré. O objetivo era bastante claro: conhecer em primeira mão a vida, a obra e o pensamento do Filho do Homem.Os protagonistas desta viagem são Eliseu, um piloto que durante os “saltos” ao passado permanece quase o tempo todo no módulo espacial instalado no monte das Oliveiras, e Jasão - o próprio Major -, que se torna testemunha ocular da Vida, Paixão, Morte, Ressurreição e “Ascensão” do Galileu. J.J.Benítez complementa a volumosa documentação deixada pelo Major com vasto material de pesquisa. A transcrição, por enquanto, está dividida em oito volumes, somando 4.500 páginas, com um total de 1.227 notas de rodapé, 14 mil fontes e mais de 3 mil informações sobre o Mestre. Esses números fazem da série Cavalo de Tróia a maior obra sobre a vida de Jesus de Nazaré, apresentado da forma mais humana e completa já realizada.
Odisséia
A narrativa do regresso de Ulisses a sua terra natal é uma obra de importância sem paralelos na tradição literária ocidental. Sua influência atravessa os séculos e se espalha por todas as formas de arte, dos primórdios do teatro e da ópera até a produção cinematográfica recente. Odisseia se tornou também um substantivo comum, que denomina jornadas marcadas por perigos e eventos inesperados, e Homero um adjetivo usado para relatar feitos grandiosos. Seus episódios e personagens - a esposa fiel Penélope, o filho virtuoso Telêmaco, a possessiva ninfa Calipso, as sedutoras e perigosas sereias - são parte integrante e indelével de nosso repertório cultural. O enredo pode ser resumido em poucas palavras. Em seu tratado conhecido como Poética , Aristóteles escreve: “Um homem encontra-se no estrangeiro há muitos anos; está sozinho e o deus Posêidon o mantém sob vigilância hostil. Em casa, os pretendentes à mão de sua mulher estão esgotando seus recursos e conspirando para matar seu filho. Então, após enfrentar tempestades e sofrer um naufrágio, ele volta para casa, dá-se a conhecer e ataca os pretendentes: ele sobrevive e os pretendentes são exterminados”. Esta edição de Odisseia traz uma excelente introdução de Bernard Knox, que enriquece o debate dos estudiosos mas principalmente serve de guia para estudantes e leitores, curiosos por conhecer o mais famoso épico de nossa literatura.
Giro pela América
O livro conta a expedição a bordo de um MOTOR HOME pela América. Dá dicas e é uma ótima indicação para quem deseja viajar de motor home por Chile, Argentina. Uruguai e Paraguai. Foram 331 dias de viagem, com dificuldades como as quebras do veículo e o clima inóspito, mas, acima de tudo, com recompensas como a solidariedade humana diante dos imprevistos e as paisagens fantásticas da América do Sul, registradas em foto belíssimas. Esta obra é o relato da primeira das três fases do projeto Giro pela América, A segunda etapa, vai explorar as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, além da Venezuela; a terceira fase pretende abranger o norte do Chile, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia.
Cem dias entre céu e mar
Navegando ao lado dos peixes, entretendo conversas com gaivotas e tubarões, remando no meio de uma creche de baleias, Cem dias entre céu e mar é o relato de uma travessia absolutamente incomum: mais de 3500 milhas (cerca de 6500 quilômetros) desde o porto de Lüderitz, no sul da África, até a praia da Espera no litoral baiano, a bordo de um minúsculo barco a remo. Verdadeira odisséia moderna, neste livro Amyr Klink transporta o leitor para a superfície ora cinzenta, ora azulada do Atlântico Sul, tornando-o cúmplice de suas alegrias e seus temores, ao mesmo tempo em que narra, passo a passo, os preparativos, as lutas, os obstáculos e os presságios que cercaram a extraordinária viagem.
Paratii
Amyr Klink é sempre surpreendente. Depois de cruzar o Atlântico em um minúsculo barco a remo - travessia relatada em Cem dias entre céu e mar -, lançou-se em outro projeto assombroso: passar um ano inteiro na Antártica, dos quais seis meses imobilizado no gelo, em companhia apenas de pingüins e leões-marinhos. Para realizar esse sonho, no final de 1989 partiu no veleiro Paratii para uma viagem que iria durar 22 meses. Navegando solitário por mais de 50 000 quilômetros, alcançou não apenas o continente gelado do Sul, mas também as geleiras do pólo Norte. E trouxe na bagagem dois punhados de pedrinhas, um da Antártica e outro do Ártico: símbolos da misteriosa matéria de que são feitos os mais belos e ousados sonhos.
Comer Rezar e Amar
Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo - sozinha. Comer, rezar, amar é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor. Sucesso mundial com 8,5 milhões de exemplares vendidos, Comer, rezar, amar originou o roteiro do filme homônimo, estrelado por Julia Roberts e Javier Bardem.
Volta ao Mundo em 80 Dias
Uma aposta foi o bastante para Phileas Fogg e seu fiel escudeiro, Jean Passepartout, embarcarem em uma das maiores aventuras da literatura mundial, nos moldes da narrativa fantástica de Júlio Verne. O escritor francês, um dos precursores da moderna ficção-científica, narra a história de um inglês metódico, que decide dar a volta ao mundo em oitenta dias, no ano de 1872, pelo suposto motivo de uma aposta selada com alta quantia de dinheiro. Ao colocar o pé no mundo, Fogg encara diversas aventuras típicas da imaginação sinistra de Verne. Oceanos, navios a vapor, estradas de trens, selvas e até viagem sobre elefantes compõe essa jornada. Publicado em 1873, esta obra tem destaque relevante na bibliografia deste autor que, em meio aos seus romances de aventura, pressagiou diversos avanços científicos e tecnológicos da humanidade. A volta ao mundo em 80 dias leva-nos a lugares onde nunca pensamos estar e nos faz acreditar numa fantasia possível de se concretizar.
Sob o sol da Toscana
Sob o sol da Toscana é o relato minucioso dos primeiros tempos de Frances e seu marido, Ed, em sua bella villa, às voltas com uma empreitada que se provou muito mais custosa e sacrificante do que parecia a princípio. Aqui os vemos derrubando paredes, consertando encanamentos, descobrindo antigas nascentes e até um afresco original. Aqui os vemos, completamente entregues ao prazer de receber amigos para uma refeição leve, à sombra de árvores frondosas, sobre toalhas de linho, ou em passeios pela cidade vizinha de Cortona, uma pequena jóia medieval. Ou ainda elaborando um minucioso roteiro turístico, em que a Toscana é literalmente esquadrinhada, para satisfação do leitor.
Sete Anos no Tibet
Henrich Harrer, autor deste impressionante relato, nasceu em 1912 na Áustria e é considerado um dos maiores aventureiros e alpinistas do século XX. Sete anos no Tibet conta como ele e seu companheiro Peter Aufschnaiter chegaram até a cidade Proibida de Lhasa, capital do Tibet, depois de fugirem de um campo de prisioneiros de guerra da índia em 1943. Nessa fuga, que durou quase dois anos pelo interior do Tibet, os dois aventureiros atravessaram as montanhas geladas do Himalaia enfrentando a rejeição das autoridades tibetanas, as baixas temperaturas e todos os perigos imagináveis. Aceitos finalmente depois de atingirem a Cidade Proibida, Harrer acabou como tutor do jovem Dalai Lama, ficando no Tibet até 1950, quando os chineses invadiram o país expulsando milhares de cidadãos e o grande líder Dalai Lama.
Caminho da Liberdade
Quanto pode durar um homem enfraquecido pela tortura física e psicológica? Mal nutrido. enterrado nos próprios excrementos. dia após dia tentado pela promessa de liberdade em troca de uma falsa confissão? Em 1939. o esbelto e elegante tenente da cavalaria polonesa Slavomir Rawicz estava prestes a descobrir. Preso pelos soviéticos durante a divisão russo-germânica da Polônia. foi brutalmente espancado para confessar seu suposto papel como espião. Filho de mãe russa. fluente no idioma. Rawicz se tornou o suspeito perfeito. réu de um crime jamais cometido. Visto apenas de entrada para um dos mais cruéis sistemas penitenciários do mundo.
O Sári Vermelho
Após o sucesso avassalador de Paixão Índia, Javier Moro, pesquisador incansável e grande narrador, romanceia agora a história verídica de uma européia que enfrentou um mundo complicado e perigoso, envolvida nas intrigas de uma família tão rejeitada quanto admirada, e nos leva a uma Índia fascinante e turbulenta, em permanente processo de mudança. Seu romance anterior, Paixão Índia, já cativou um milhão de leitores. Em 1965, Sonia Maino, uma estudante italiana de 19 anos, conhece em Cambridge um jovem indiano chamado Rajiv Ghandi. Ela é filha de uma família humilde de Turim; ele pertence à estirpe mais poderosa da Índia. É o início de uma história de amor que nem mesmo a morte será capaz de quebrar. Por amor, a italiana abandona seu mundo e seu passado para fundir-se com seu novo país, a Índia prodigiosa que adora 20 milhões de divindades, fala oitocentos idiomas e que vota em quinhentos partidos políticos. Sua coragem, honestidade e sua entrega acabarão transformando-a em uma deusa aos olhos de um sexto da humanidade.
O Pé de Jaipur
Em 1983 o jovem Christophe sofre um acidente grave e se torna tetraplégico. Aos vinte anos de idade todas as suas bases de vida desaparecem. Apesar de sua situação parecer irremediável e de todos os diagnósticos dos médicos, Christophe se transforma em um exemplo de superação e força. O jovem não desiste de transformar cada dia em um pequeno milagre, e ao conhecer Song, um sobrevivente do Khmer Vermelho em uma clínica francesa, os amigos tecem uma história de conquistas.